segunda-feira, 3 de agosto de 2009

First love...


Desde miuda ouvia dizerem não há amor como o primeiro... passei a minha triste e complexada adolescencia, sentindo-me a mais naquele lar que sonhava um dia ser de paz e feliz e perfeito como vi-a nos filmes, acreditando que estava a amar alguem la na escola e sentia que sim aquele era o meu primeiro e sofrido 1º amor...
Depois descobri que o amor que senti pelo meu primeiro namorado oficial, aceite pelos pais e o primeiro que lá foi a casa querendo oficializar um laço sim esse seria o pai dos meus filhos e me levaria ao altar, estava tão errada...e pensei que este sim era o meu 1º grande amor...
Mais tarde e passados uns bons anos descobri que nunca se ama da mesma forma nem com a mesma intensidade e que nada dura para sempre, as relaçoes esfriam, acabam, as recordações vão-se dissipando, vão-se tornando cada vez mais frágeis e longuinquas como pedaços de puzzle que já não encaixam em lugar algum...chega-se a uma altura da vida que se deixa de acreditar no amor por mais vontade que se tenha de acreditar e amar...
E aí descobre-se um mar delicioso, um amor nunca antes provado, aquele que tanto se imaginou e idealizou, aquele que assustaria o mais rotineiro ser humano, e gosta-se, adaptamo-nos com gosto e dedicação e apazigua-nos a alma, gentilmente nos abraça e nos faz suspirar, de repente o tal 1º amorm é infantil imaturo e ilusorio perante este, de repente a ideia do 1º nao se esquecer descobre-se que será apenas porque foi a 1ª vez que sentimos o amor no seu esplendor, foi a 1ª vez que ouvimos e fizemos juras eternas, 1ª vez que nos sentimos a sufocar de saudades, nos sentimos impotentes e pequeninos face à imensidão e poder do sentimento que nos estilhaçava a alma, mas no fundo nem sabiamos digerir e absorver tal poder, apenas acordavamos com ansiedade de ir a correr para os braços daquele ser, e acreditavamos piamente que sem aquele ser não conseguiriamos viver!
Afinal consegue-se, afinal não passava de uma novidade que nos ia preparar inicialmente para saber reagir ao poder de sentimentos nobres e descontrolados por vezes...
toda a minha vida idealizei um amor que reflecti ser daquele que mais fugi e evitei sem nunca perceber porque, achava talvez que o mais conflituoso e o de amor-odio seria o mais poderoso e duradouro...enganei-me... o mais liberal, de respeito, de confiança e amizade é o que resiste e nos dá a paz e felicidade que precisamos...
O amor sente-se sempre de forma diferente, mas o mais puro é o que construimos como se degraus se tratasse...
Continuo a subi-los com ele...e estou a adorar...bem...estou a AMAR =)

1 comentário:

MaGGie disse...

O 1º amor é o que marca mais exatamente pelo que disseste.. É tudo novidade e pensamos que se aquilo alguma vez acabar que não iremos sobreviver... Ou pelo menos nunca mais iremos ser felizes.. É engraçado.. Tudo completamente preto no branco... Não fazemos sequer ideia que existe uma grande área cinzenta... Quanto a amores que se seguem... Sabes que não sei.. Não tenho opinião pra dar porque o meu primeiro amor ainda está presente em mim :)Agora 1ª paixão e paixões que se seguem.. Aí já dava uma opinião.. Não muito grande porque sabes que nunca tive grandes coisas dessas (sou uma pessoa mesmo desinteressante nisso --´)
Mas sabes? Gosto de te ver assim.. muito mesmo :D ♥