quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Eu... e ele


A primeira impressão que ficou daquela figura não foi marcante, nem me fez pensar em nada... os dias passavam lentos, fechados numa formação cada vez mais chata e teorica das 9h as 18h, mas na hora de almoço iamos quase sempre ao mesmo local com alguns elementos da formação e almoçavamos na mesma mesa, ele era calado, sisudo, não trocava olhares com ninguém, era desligado, desisnteressado, mal disposto achava eu, eu era faladora e bem disposta, infantil e muito metida...
Comecei a sentir curiosidade por aquele semblante, apenas isso, e passou a ser como que um desafio conhece-lo melhor, ao fim de 2 ou 3 semanas consegui que me desse o numero dele e como ficou erradamente gravado a mensagem enviada numa sexta a noite ou sabado não surtiu calro está nenhuma resposta e na segunda já lhe estava a mandar uma indirecta de não ter respondido, disse que nada recebeu... aí reparei que o numero estava errado..gravei o certo e nesse dia começamos a troca de sms´s cada um na sua cama antes de dormir... as mensagens era vagas, piadas estupidas e pouca sobre a intimidade de cada um... acho que ele era só meio engrçadinho e nada de falar dele, no entanto respondia-me sempre e eu adormecia com uma ultima mensagem dele, ele é que ficava pendurada quase todas as noites... se algum acordasse a meio da noite enviava ao outro um "dormes?" algo do genero...
No fim da formação chegou o 1º dia de trabalho e foi numa sexta, depois das 4h de trabalho ele convidou me a sair. Tinhamos saido na sexta anterior, convidei eu mas com mais elementos da formação e outros que ou eu conhecia ou que não conheciamos, e eu toda impulsiva quase avancei pra cima dele num bar e lhe dei um beijo, mas não senti receptividade e recuei, não quis arriscar e ainda levar um corte ou critica sei lá, ele era muito... na dele...
Ali estavamos então eu ele e o convite dele, eu desejava muito ir mas o nervosinho fazia-me recusar...
Depois de imensa insistencia aceitei...levou-me a um bar, e como estava de ressaca e com dores de cabeça, ele, eu dei-lhe um comprimido que ele não queria, tomou e sugeri irmos embora...
Chegados à porta de minha casa convidei a subir recusou, insisti e quando desisti estacionou e aceitou e subimos...
Eu não o tinha como garantido, e não tinha tido nada com ele... falamos horas..umas 3h não sei precisar... só quando o ouvi contar uma historia muito privada, e senti o coração dele a sangrar é que olhei nos seus olhos e vi que ele era alguém extremamente especial que eu desejava ser unica naquele olhar, desejava abraça-lo tomar conta dele, deita-lo no meu colo e dar-lhe muitos miminhos...
Ele com as lagrimas nos olhos e eu não resisti e beijei-o com vontade...
Aquele beijo incendiou aquele meu quarto e rapidamente nos consumimos sem pensar... foi instintivo e estranho...
Ele vestiu-se e foi para casa... eu senti-me fria e no fundo com receio que tivesse sido repentino, um momento que não tivesse valor algum para ele, arrependi-me de certa forma e não quis repetir com medo que ele não o quisesse também...
O fim de semana passou sem o ver e na segunda reencontrei-o no nosso trabalho...
Para meu alivio ele gostaria de estar comigo no fim do dia de trabalho...
Começamos com frequencia a ver-nos, a ter sexo e a dormir juntos algumas vezes...
Não sei se por medo mas ele recusou uma relação seria quando lhe questionei se iriamos te-la... afastei-me uns dias e ele decidiu a seriedade do nosso elo...
Hoje estamos juntos...compramos casa ha quase 2 anos, a nossa filha está a dias de nascer e somos muito amigos e amantes, a relação não podia ser mais completa especial e ideal!
Nunca pensei chegarmos aqui, nem mesmo a algo serio... à surpresas que sabem bem...afinal a felicidade pode estar onde menos suspeitamos :)

Sejam felizes pf! :)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Não há palavras para se descrever o que não se sente...


Não mora no meu coração esse amor, não mora aqui nada... nada do que já morou ou do que mudaria tudo se morasse...

Não tenho um vazio, não tenho odio, não tenho rancor, não sinto senão um alivio confortavel e no entanto questiono-me do antes e do agora e do depois...

É estranho quando o habitat muda, quando a personalidade muda mas principalmente quando a mente acompanha a mudança...

Não sinto desprezo, não sinto que o sol se foi, não sinto que faz frio...

Sinto-me... em paz... e isso é só o que me importa.