quinta-feira, 15 de julho de 2010

O MEU EMPREGO



Hoje chegada a casa do trabalho, depois de ter ouvido a minha chefe de equipa chamar-me a atenção, o que agradeço e ouvi com toda a atenção por ser benefico para melhorar o meu desempenho enquanto assistente, resolvi escrever sobre a minha função na empresa onde me encontro há sensivelmente 1 ano e meio.
O trabalho que desempenho requer gestão do stress, gestão de ferramentas informáticas, disponibilidade e simpatia mas acima de tudo eficacia e objectividade, e ate aqui tudo bem, e no fundo só aceita este emprego quem de facto aceita as condições exigidas, no entanto por vezes é extremamente dificil e complicado digerir reclamações quando nos toca as emoções pois se maquinas fossemos eramos mecanizados e nem o tom de voz alteraria em qualquer circunstancia, mas por vezes a teimosia ou a limitação de inteligencia e a falta de vontade para realmente ser apoiado provoca no assistente um atendimento não desejavel, porque nós compreendemos o que é pretendido e pedido da nossa parte, como compreendo a fisica, as leis da estrada ou a consequencia de habitos nefastos para o corpo humano, no entanto o conhecimento do perigo, da ilegalidade e sanção de passar um semaforo vermelho não faz com que efectivamente alguém cumpra a paragem obrigatoria, e teriamos varios outros exemplos, o ser humano por natureza erra e aprende sempre ou quase sempre a cada erro.

Certo é que existem empregos melhores ou piores, que o stress é maior, menor ou inexistente, mas quem ali está, está por necessidade de pagar contas e de se alimentar diariamente, não defendo com este trecho nenhum comportamento não aceite, defendo sim que nós damos o nosso melhor nem que nem sempre o nosso melhor não seja o melhor esperado ou exigido pla empresa.
Todos gostamos de valorização e por ela lutamos, e as criticas assim como as reclamaçoes ajudam à nossa evoluçao enquanto executores da função.
Agradecemos a discussão de ideais e de ideias e enaltecemos uma ajuda que sentimos ser prestada numa chamada ou em todas se possivel, pois todos temos prazer de ajudar, esclarecer e fazer compreender, e as provas disso existem, pois tornamos publico por mail, ou outros meios, quando sentimos que o cliente saiu de chamada agradecido ou que louvou a atençao e apoio prestado ou a simpatia claramente demonstrada, mas há que ressalvar que para isso ele permitiu que fosse feito o trabalho daquele que pretende sim ajuda-lo e elucida-lo sobre o tema apresentado.

Nunca irei querer absolviçao de um erro grandioso meu nem repetição com argumentos formados, ou argumentos não validos na vista da entidade patronal, vou sim refutar uma verdade, o ser humano não é perfeito e terá sempre emoções que transcedem muitas vezes a racionalidade logica.
A mãe nunca iria repreender um filho porque não o ama, irá ser sempre para melhorar o que nele não aceita ou para corrigir valores que não deseja como adquiridos, e amo-o.

Os assistentes não vão faltar ao respeito a um cliente mas sim leva-lo à luz da razão e tentar por todos meios faze-lo entender a funcionalidade dos processos e corrigir a incorrecçao de actos ou palavras.

Todos erram, todos nós proferimos frases ou palavras “proibidas” ou que “fogem” no momento onde se perde objectividade ou nos deixamos descontrolar por emoções, somos seres humanos, e até as maquinas falham nada corre como planeado pois de outra forma era um ciclo perfeito e a sintonia instalava-se globalmente.

Iram sempre existir planos delineados para execução perfeita ou quase perfeita do desempenho sonhado e estruturado e contra isso nada.

Vai sempre co existir paralelamente os argumentos de defesa ou de explicação para actos incorrectos ou menos correctos aliados a algum risco pisado por algum motivo que o despolotou, e se temos de deixar na soleira da porta problemas pessoais nunca vamos conseguir deixar a nossa personalidade e emoções, quando isso ocorrer além de perfeitos seremos ou máquinas ou automatos sob efeito de algum tipo de estupefaciente, e eu prefiro ser eu como me conheço enquanto ser humano.

Obrigada

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