segunda-feira, 13 de julho de 2009

F...


Lembraste meu amor de quando ficavas teso só de olhar-me?
De quando me imploravas para gemer no teu ouvido?
Na forma como te passava a língua nela?
Do quanto te arrepiavas quando estavas próximo de um orgasmo psicadélico?
Do quanto te viciaste na minha maneira esquizofrénica quando me vinha?
Da cara com que ficava, de raiva, de prazer quando chegava ao êxtase total?

Lembraste quando discutíamos por parvoíces e no momento que vitava costas me puxavas para ti e me comias com a força de mil homens?
Da forma violenta e possessiva, selvagem com amor como me penetravas?
Esventravas sem piedade puxando-me mexas de cabelo, e ferravas-me ora o pescoço ora o braço e me inserias teus dedos na minha boca para sugar enquanto desejava vir-me no teu pau?

Lembraste como amavas a minha nascente já bem quente antes sequer de entrares bem fundo em mim?
Queres que te relembre?
Sentes falta…eu sei…

Agora se outro fizer o que fizeste…?

Sera que te vai doer tanto ou seria menos doloroso se te arrancassem os olhos?

Ou o coração para não sentires nada?

Quero-te dentro de mim…parado…eterno e a ferver…
Quero-te em tremores faminto mas louco, nada lúcido mas instintivo…

Anda, entra, agora… vamos faze-lo…

Faze-lo pla noite dentro, e quando o dia nascer todos suados, com respiração ofegante rirmos… de felicidade sexual… que se foda o amor…

O amor e isto, somos nos, a foda maluca não planeada…

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