quarta-feira, 26 de outubro de 2011

E quando nao se pode querer mais nada que se deseja ainda?


Há dias que a felicidade me inunda mas vivo mais os dias em que sinto ainda um vazio, uma falta de algo, cada etapa da vida me completou de alguma forma, boa, inesquecivel, no entanto falta sempre algo...

Muitos já foram os que chegaram aquele patamar em que podem de barriga cheia dizer, tenho casa, carro, um parceiro notavel e dedicado e um filho fruto de amor...

E...que falta mais?

Sim, mentiria se dissesse que pronto já vivi tudo, faltam viagens com a minha familia, falta saber estar só e usufruir de tempo de qualidade, falta acabar um curso tirar um outro, falta escrever muitas entradas neste blog, falta construir um negocio proprio, falta sentir que o trabalho está feito sim....

Mas e se até no final de tudo isso eu sentir que falta alguma coisa?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Peito pequeno=sexy




Sempre achei que peito pequeno é sexy, não só fofinho mas muito sexy e que uma mulher não deve sentir complexos por não usar grande decote ou ter receio de tirar o soutien e o homem rir-se ou desiludir-se!
O corpo feminino é bonito e sexy se existirem curvas e é independente do volume do seios ou da anca... gostos não se discutem mas eu acho muito sexy peito à Shakira, pequeno!

domingo, 21 de agosto de 2011

O fruto


Já sentiram uma paixão avassaladora por alguém?sim é fantastico, o sangue corre a mil e o coração dispara, tira-nos o sono, o norte e o sul...
já amaram? sim é mágico, perfeito e acima de tudo faz-nos sonhar, esquecer a dura realidade, dorme-se muito bem e acorda-se ainda melhor...
Já sentiram amizade?É optimo o companheirismo, confiança, o passear em silencio, a troca de ideias e histórias, rir juntos e brincar e passar momentos de qualidade sem monotonia...
Alguém me disse que a paixão era o melhor dos sentimentos, outro alguém o amor e outro ainda a amizade...
O melhor é ter os 3 numa só pessoa... e sim demora muito a acontecer, dificil encontrar mas sabe bem quando se acha... quando completa perfeitamente e nos dá aquela paz, aquele porto de abrigo, aquele lar doce lar e nos faz sem duvidas desejar ter uma semente daquela junção, da-nos certeza da união e da força com que desejamos manter... e ter fruto do que se sente...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

coisas bonitas perdidas pla net...


Às vezes sinto falta de estar apaixonada, de sentir borboletas no estômago, de olhar do lado e ver alguém, de um beijo com vontade, amor, paixão. De ter alguém pra cuidar, me preocupar, andar de mãos dadas, compartilhar meus melhores momentos, de um abraço que diga mais que palavras, de um olhar que fique penetrado em minhas pálpebras sempre quando fechar os olhos para o encontrar. Às vezes sinto falta de alguém pra chamar de meu, acho que eu tô sentindo é sua falta, como eu queria ter você aqui comigo…

Sinto falta de coisas que nunca tive.
Falta de carinho
Falta de um abraço
Falta de um amor que poderia ter existido
Falta de uma mão pra segurar bem forte em noites de trovoadas.
Falta de um lindo sorriso acompanhado de um brilho espetacular nos olhos
Não sinto falta de um dia ter visto você triste.

Muito freqüentemente, nós subestimamos o poder do carinho,
de um sorriso, uma palavra amável, um ombro amigo, dar ouvidos,
um elogio honesto, ou o menor ato de dedicação, pois todos
têm o poder de transformar uma vida."

Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta, usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.

As notícias, arrumadas como perólas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.

Vi-me criança orientada pela sua paciência. As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.

E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, umedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.

Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.

Quantas teimas com ela. Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.

Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente. E você, lecionando calma, tolerância.

Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.

Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso para mim escolhida.

As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refrigerante.

Quantas lembranças, mãe querida!

Dos dias da adolescência, do desejar alçar vôos de liberdade antes de ter asas emplumadas.

Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária poderia me oferecer.

Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.

Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais: “tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!”

E de outras vezes: “cada dia é oportunidade diferente. Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.

A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio. O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.”

Lições e lições.

A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.

Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.

Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.

E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.

E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.

Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.

Entre as quadras da vida e as atividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.

Não a esqueça. Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.

Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.

E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.

Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.

domingo, 31 de julho de 2011

Felicidade


Habituamo-nos a crescer no meio dos que muito tem e dos que pouco tem e tornamo-nos estupidamente ambiciosos e materialistas...
Só agora me dou realmente conta do quanto eu daria, do quanto valeria em ouro um abraço do meu avô... de poder ouvir a voz dele chamar o meu nome, e não poderei voltar a ouvir...
Na adolescencia pedia coisas que via amigas comprarem, capitalismo, marcas ridiculas que sentia poder dar-me vaidade e respeito por aqueles que iam invejar e desejar ter, apercebo-me que já exigia esses pertences aos meus pais que trabalhavam imensamente para me proporcionar uma vida sem reclamaçoes e ainda assim eu criticava, não via, não conseguia aceitar e ser feliz no que considerava pouco...
Agora aos 31 anos só desejo que sejam eles a saber viver no pouco e conseguirem dizer sou feliz!
Não existe nada mais frustrante que desejar sempre o que não se tem, e depois de não se chegar a ter reclamar, insatisfeitos não conseguir gozar aquilo que se tem, que se conseguiu, ou que ainda se tem...
Não imaginam o prazer que me dá ver animais a brincar, o sol a brilhar, a calma da manhã, ver quem amo dormir, abraçar quem quero sempre comigo, pois sei que um dia vou sentir a falta e nenhum dinheiro ou bem irá apagar ou substituir isso!
Triste fico quando vejo nos olhos das pessoas que amo a necessidade de algo que não lhes consigo dar, sinto como doença incuravel e eu desejar ser curandeira, triste fico quando me sinto impotente perante dores que tomo como minhas e me apertam a alma de tal forma que espadas não sentiria se me perfurassem nesse momento...
Só desejo para quem amo que sejam felizes e possam sentir felicidade no prazer de simplesmente viver, aproveitem o sol, ele vai ficar cá, mas nós todos não!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A.M.O.R.


Podia eu procurar mil conceitos sobre o amor,
poderia eu tentar coloca-lo num novo conceito, num conceito de dor, num conceito de ilusão ou mesmo
confundi-lo com o de amor...
Aceitei apenas o sentir e absorvi todo o poder mental e fisico e
tornei-o num amor, como todos, unico e sem comparação...
não pretendo retirar-lhe o nome ou o valor, pois o meu coração é grande e amou de diversas formas,
cada uma da sua forma, cada uma de entrega total ou parcial, fisica ou mental,
tem sempre o poder que um conjunto de factores temporais ou sensorias, magicos ou inexplicaveis lhe foi dado,
já desejei voltar a ser o que fui, já desejei o mesmo corpo sem a mesma mente,
já sonhei ter-te de volta como foste e não como és,
já te reconheci, já te perdi, já te desconheci, já esfriei...
lembranças são nuvens, ora doces ora amargas, ora de tempestade ora de sol,
as magoas desaparecem, a dor atenua, passa, as feridas saram e as marcas ficam, como cicatrizes...
tudo é um ciclo necessario, precioso, amadurecimento, conhecimento, prazer, revolta, amor...
o resultado de um amor pode depender do quanto forte corrosivo doentio viciante fervilhoso ou doce ele é...
Todos iniciam so ora sobre prata ora sobre espinhos....e duram sobre ouro ou fogo...e podem terminar em bronze ou lagrimas...